REPETIÇÃO E PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

 

Ricardo Rocha de Oliveira

Eng. Civil, M.Eng. Engenharia de Produção e Professor da UNIOESTE

Rua Universitária, 2069 - Fone (045)225-2100r.232

E-mail: RROCHA@UNIOESTE.ARAUC.BR

85814-110 - Cascavel - Pr.

 

APRESENTAÇÃO

Introdução

Este artigo apresenta um trabalho desenvolvido por uma linha de pesquisa no NIT (Núcleo de Inovações Tecnológicas) da UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O projeto de pesquisa que originou o trabalho se denomina Metodologia para Melhoria da Qualidade e Produtividade em Obras de Caráter Repetitivo. Este projeto tem financiamento do FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT, . O artigo descreve uma parte do trabalho desenvolvido até aqui, ligada à produtividade de obras repetitivas. São descritos os conceitos sobre produtividade em obras repetitivas, como são coletados os dados, quais as informações obtidas até o momento no projeto, as análise que são feitas e as conclusões.

Objetivos

O objetivo do projeto de Pesquisa Metodologia para Melhoria da Qualidade e Produtividade em Obras de Caráter Repetitivo é desenvolver uma metodologia para obras de caráter repetitivo, de forma que as empresas construtoras possam coletar, organizar, analisar e utilizar os dados de seus processos produtivos para garantia da qualidade e melhorias da produtividades de seus produtos. O presente artigo descreve o desenvolvimento feito até aqui na parte referente a produtividade. Portanto o artigo tem o objetivo de descrever alguns conceitos importantes sobre produtividade em obras repetitivas, sobre como os dados neste item devem ser coletados e organizados, e como podem ser analisados para que construtoras possam manter e melhorar seus índices de produtividade.

Importância do tema

A importância de conhecer a produtividade de obras pode ser mencionado pelos seguintes fatores:

1. O conhecimento da produtividade das obras é importante para estimar os custos de projetos futuros. A medição da produtividade de obras passadas é provavelmente a melhor forma de estimar os custos de futuros projeto.

2. A determinação da produtividade é fundamental para se ter parâmentros para planejar obras;

3. O levantamento sistemático de índices de produtividade é vital na detecção de fatores que afetam o nível da produtividade e para influenciar positivamente os processos.

 

CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE PRODUTIVIDADE E REPETIÇÃO

Conceitos sobre produtividade

Produtividade é a quantidade de bens ou serviços produzidos por um fator de produção, ou seja, é a relação entre produtos ou serviços e insumos. A produtividade é mensurada através de índices obtidos da razão entre uma determinada quantidade física de produção e o tempo de duração do trabalho para realizá-la, assim expressa:

P (produtividade) = Produção realizada /n. de horas de trabalho ou

= Quantidade de produção/homens-hora

Os índices de produtividade são utilizados para o controle de eficiência, através da comparação de valores pré-estabelecidos (índices históricos do setor, índices históricos da empresa, índices objetivos do projeto).

Na construção civil estes índices são medidos normalmente através do inverso da fórmula acima, ou seja, homens-hora gastos na execução de um serviço - tais como homens-hora por m2 de alvenaria - ou no produto como um todo - tais como homens-hora por m2 de obra.

Como exemplo, o QUADRO 1 apresenta valores de produtividade na construção de edifícios de vários países, demonstrando o consumo de mão-de-obra por m2 de projeção horizontal em planta. No Brasil os valores para obras tradicionais são da ordem de 45 hh/ m2 , podendo atingir até cerca de 70 a 80 hh/m2.

QUADRO 1 - Produtividade da mão-de-obra na construção de edifícios em vários países

País

Produtividade

(hh/m2)

Suécia

10,6 a 10,7

Iugoslávia

20,9 a 43,0

Rússia

14,3 a 26,9

Tcheco-Eslováquia

8,8 a 20,6

Polônia

14,0 a 26,6

Holanda

11,4 a 17,1

FONTE: ROSSO, Teodoro "Racionalização da Construção", São Paulo, SP,

FAUUSP, 1980, pg. 190

Melhoria nos índices de produtividade

A melhoria dos índices de produtividade tem sido buscada através de diversas formas, na construção civil. A primeira consideração a ser feita é o conteúdos dos tempos gastos nas operações para execução dos serviços. A FIGURA 1 apresenta um modelo de divisão dos tempos na realização de tarefas.

Através desta figura pode se verificar que há uma série de tempos evitáveis ou que podem ser melhorados através de medidas como:

- simplificação e padronização de projetos;

- planejamento do processo, garantindo uso eficiente dos insumos;

- uso de melhores ferramentas;

- definição de layout adequado;

- motivação e treinamento da mão-de-obra.

 

 

Baseado em: Drewin, F.J. "Construction Productivity", Elsevier: Ny, 1982, Figure 1.2.3

FIGURA 1 - MODELO REFERENCIAL DE TEMPOS GASTOS

NA EXECUÇÃO DE TAREFAS

 

Outra forma de de classificar os tempos gastos na execução de tarefas na construção civil é a consideração da subdivisão em três partes: tempos produtivos, tempos auxiliares e tempos improdutivos. Os valores típicos destes tempos, medidos em várias obras estão apresentados na FIGURA 2.

FIGURA 2 - PROPORÇÃO ENTRE TEMPOS PRODUTIVOS,

IMPRODUTIVOS E AUXILIARES EM OBRA

 

Apesar de haver possibilidade de redução dos tempos gastos em uma tarefa, uma porcentagem de tempos auxiliares e improdutivos normalmente permanece inalterada. Isto se deve basicamente a necessidade de tempos auxiliares às tarefas, conforme apresentado no QUADRO 2, e de margens de descanso dos operários, tais como as apresentadas no QUADRO 3.

QUADRO 2 - VALORES TÍPICOS PARA TEMPOS AUXILIARES

VALORES TÍPICOS PARA TEMPOS AUXILIARES

% DE TEMPO

(EM RELAÇÃO AO TOTAL DA TAREFA)

Busca de ferramentas

4

Deslocamento para local de trabalho e depósitos

6

Instruções e consulta a plantas

3

Transporte de material

12

Preparação da cancha de trabalho

2

Limpezas, finalizações, retiradas de material e ferramentas

4

Testes e inspeções

2

TOTAL DE TEMPOS AUXILIARES

33

Baseada em: (1) PEER,S. & NORTH,T.R. "Unproductive time in building operations", Building Forum, Vol.3, n. 2, June, 1971, Table 3

(2) GRIFFITH, A. "Buildability: the effect of design and management on construction - a case study", cience Engineering Research Council/Heriot-Watt University, Edingurgh, s/data, Table 1

 

QUADRO 3 - VALORES TÍPICOS PARA TEMPOS IMPRODUTIVOS

VALORES TÍPICOS PARA TEMPOS IMPRODUTIVOS

% DE TEMPO

(EM RELAÇÃO AO TOTAL DA TAREFA)

Necessidades pessoais

4

Cigarro e café fora de intervalos

5

Retrabalho, reexecução de serviços mal feitos

1

Paradas devidas ao tempo (chuva)

3

Chegada tarde e saída cedo

1

Paradas devidas a falta de materiais, falta de

equipamentos e falta de frentes de trabalho

10

Andar sem propósito

3

Outras causas (operário ausente, acidentes, etc.)

3

TOTAL DE TEMPOS IMPRODUTIVOS

30

Baseada em: (1) PEER,S. & NORTH,T.R. "Unproductive time in building operations", Building Forum, Vol.3, n. 2, June, 1971, Table 3

(2) GRIFFITH, A. "Buildability: the effect of design and management on construction - a case study", cience Engineering Research Council/Heriot-Watt University, Edingurgh, s/data, Table 1

 

Além disto, a produtividade se altera conforme as horas do dias, dias da semana, conforme apresentado nas FIGURAS 3 e 4. Isto se deve a reorganizações e preparações das atividades produtivas no início dos dias e dias da semana. Estão considerações são importantes no planejamento do processo para busca da produtividade.

Baseado em: Parker, H. & Oblesby, C. "Methods Improvement for Construction Managers, Mc Graw-Hill, 1972, Figura 6-4-a

FIGURA 3 - CURVA TÍPICA DE PRODUTIVIDADE DE UM DIA

 

Baseado em: Parker, H. & Oblesby, C. "Methods Improvement for Construction Managers, Mc Graw-Hill, 1972, Figura 6-4-b

FIGURA 4 - CURVA TÍPICA DE PRODUTIVIDADE EM UMA SEMANA

Contudo, há uma série de tempos passíveis de serem melhorados e tempos improdutivos a serem evitados. Nestes tempos se incluem: tempos improdutivos devidos a gerência (seqüência errada, falta de materiais, layout inadequado, problemas de relações trabalhistas), tempos improdutivos devidos ao trabalhador (acidentes, faltas), tempos improdutivos devidos ao projeto e especificações, tempos improdutivos devidos aos métodos de trabalho, conforme demonstra a FIGURA 5.

FIGURA 5 - ORIGENS DOS TEMPOS IMPRODUTIVOS

Na seqüência são abordadas estes pontos e medidas e para melhorias da produtividade através da sua consideração.

Efeito da gerência e planejamento sobre a produtividade

a) Os papéis da gerência

Desde o início do século a gerência tem assumido um papel importante na determinação da produtividade, principalmente após a difusão dos princípios da administração científica, através de Taylor e outros colegas seus. Para Taylor a aceleração do trabalho só poderia ser obtida por meio da padronização obrigatória dos métodos, adoção obrigatória dos melhores instrumentos e condições de trabalho e cooperação obrigatórias. E esta atribuição de impor padrões e forçar a cooperação compete exclusivamente a gerência. Para ele, a direção devia também reconhecer que não convém submeter os trabalhadores à padronização rígida e a trabalho mais penoso sem pagamento extraordinário.

O sistema de Taylor se baseava, portanto, na padronização - a cargo da gerência -, e na adoção obrigatória dos métodos de trabalho pelos operários, além de recompensas financeiras.

Apesar de grandes aumentos de produtividade em vários setores, os princípios de Taylor foram muito criticados ao longo de sua implantação. As críticas principalmente se referem a falta de compreensão do homem no estilo taylorista de administração, ao impor métodos de trabalho sem participação dos operários. Ao longo do século foram criadas novas formas de administração, reconvertendo as competências da gerência. Estas tem caminhado no sentido da maior motivação dos operários e da ampliação de suas participações nas decisões que lhes afetam. Este caminho tem sido seguido pela constatação em várias pesquisas que a participação e a motivação dos operários tem levado a melhorias no processo e aumentos da produtividade.

Portanto, cabe hoje a gerência, além de conhecimentos dos métodos de trabalho e dos instrumentos que busquem sua melhoria, um adequado preparo no relacionamento humano e no trabalho em grupo.

b) A gerência e a gestão do canteiro

Além da observações feitas anteriormente, há uma série de competências a cargo da gerência que possibilitam ganhos sensíveis na produtividade. Entre as medidas a seu cargo podem ser citadas:

- busca de melhores ferramentas de execução da tarefa (por exemplo escantilhões, andaimes);

- uso de melhores equipamentos nas operações de movimentação de materias;

- prover boas condições de trabalho para os operários;

- coordenar fornecedores para melhorar os materiais;

- estudar e defirnir corretamente o layout do canteiro;

- planejar as atividades e o seu correto seqüenciamento;

- controlar estoques e atividades de forma a não permitir faltas de materiais;

- coordenar as diversas atividades na obra, não permitindo interferências ou

congestionamento dos trabalhos;

- manter controle de qualidade desde a recepção dos materiais até a entrega do serviço;

- providenciar limpeza dos locais de trabalho.

Repetição e aprendizagem

É fenômeno conhecido que a repetição de uma tarefa, o treinamento e aprendizagem na sua execução, enfim a experiência, conduzem a um melhor desempenho, ou seja, em aumento da produtividade. A FIGURA 6 ilustra o efeito aprendizagem na execução de um conjunto de casas geminadas, com redução no consumo de mão-de-obra, a partir da repetição da operação nas diversas casas. Várias são as razões que explicam o efeito aprendizagem; tanto há um maior conhecimento pelo operário e gerência da tarefa a executar, como estes são envolvidos na busca de soluções, moldes, ferramentas que visem otimizar a produção. Verifica-se que em geral o efeito aprendizagem só ocorre na presença de canteiros organizados, planejados, onde o ritmo de trabalho é comandado pelo operário (e não pela máquina ou ciclo de produção), e onde o operário esteja motivado, em geral recebendo complementação salarial em função do seu aumento de produtividade.


FONTE
:
PIGOTT, P.T. "A productivity study of housebuilding", AN FORAS FORBARTHA,Second impression, December, 1974

Figura 6 - Consumo de homens-hora para construção

de casas geminadas

Continuidade

Apesar de poder ser explorado o efeito aprendizagem, este só ocorre se houver continuidade da operação. Cada interrupção no trabalho causa um desaprendizado, um retorno a um patamar inferior de produtividade. A FIGURA 7 apresenta a situação de uma obra com trabalhos repetitivos que sofreram interrupções e seu efeito para a produtividade. Para cada parada a produtividade diminui.


BASEADO EM
:
BLACHÈRE, G. "Tecnologías de la construcción industrializada", Gustavo Gilli, Barcelona, 1977

FIGURA 7 - INTERRUPÇÃO E CONSEQÜÊNCIA SOBRE PRODUTIVIDADE

Além da interrupção em si afetar a produtividade negativamente, a quantidade de tempo parado também é um fator agravante da situação. A FIGURA 8 apresenta o resultado de uma pesquisa em projetos identicos com simulações acerca do efeito da interrupção sobre os níveis de produtividade. Observa-se que quanto maior o tempo da interrupção maior o efeito desaprendizagem, ou seja, retorna-se a um patamar cada vez menor da produtividade.

FONTE: PARKER, H.W. & OGLESBY "Methods Improvement for Construction Managers", MacGraw-Hill, 1972

FIGURA 8 - INTERRUPÇÃO E SEU EFEITO SOBRE A PRODUTIVIDADE

Devido a esta situação surge a idéia do efeito continuidade. Não basta que o canteiro seja repetitivo, há necessidade que os operários desloquem-se sem interrupção de um local de trabalho para outro; ainda mais, dentro da própria tarefa não podem haver paradas devido a falta de materiais, falta de detalhamento construtivo, interferência com outras tarefas, desbalanceamento e falta de elementos na equipe de trabalhos, ou ingerência de causas naturais como chuvas. O planejamento do canteiro e a programação da obra devem ser realizados de forma a permitir estas condições.

 

OBTENÇÃO DE DADOS

Considerações preliminares

Como produtividade é a quantidade de bens ou serviços produzidos por um fator de produção, ou seja, é a relação entre produtos ou serviços e insumos, a obtenção dos dados é feita através do estudo de entradas (homens-hora gastos no serviço) e saídas (quantiodades físicas de serviço executado). Além da medição de entradas e saídas, é importante obter dados sobre a realização do serviço, descrevendo-se anormalidades que ocorreram, bem como os fatores que afetam a execução. A metodologia para coleta de dados, apresentada abaixo na FIGURA 9, pode ser resumida da seguinte forma:

- Descrição do serviço;

- Descrição das condições de execução;

- Levantamento de dados diário:

Quantidade de homens-hora (Entradas);

Quantidade de serviço executado (Saídas);

- Descrição de condições adversas e fatores que afetam o serviço.

 

FIGURA 9 - ESQUEMA DE OBTENÇÃO DE DADOS SOBRE PRODUTIVIDADE

Situação atual do trabalho e desenvolvimentos futuros

Até o momento já foram levantados dados sobre 14 serviços, executados em 3 edifícios de 16 pavimentos em Cascavel. Os dados referentes a esses serviços estão organizados em bancos de dados e estão sendo analisados através de tabelas, gráficos e relatórios. Atualmente se está fazendo levantamentos em uma outra obra, composta por 2 edifícios de quatro pavimentos, com 32 apartamentos.

 

ANÁLISE DOS DADOS

A partir dos dados coletos está se realizando uma série de análises. Essas análises, realizadas através de relatórios, tabelas e gráficos, têm por finalidade evidenciar, detectar e quantificar os fatores que afetam a produtividade dos serviços. Identificando-se os fatores, pode-se utilizá-los na manutenção e melhoria dos índices de produtividade. A análises realizadas são:

- Identificação do efeito aprendizado;

- Identificação de problemas;

- Identificação de melhorias no processo devido a intervenção ou fatores especiais;

- Interrupções e seus efeitos na produção;

- Dias de execução;

- Produtividade da equipe x custo da equipe;

- Produtividade ao longo da semana.

Exemplos dessas análises, realizadas em gráficos a partir dos dados obtidos no trabalho, estão apresentados no anexo 1.

 

 

CONCLUSÃO

O artigo apresentou o desenvolvimento até o momento do projeto de Pesquisa Metodologia para Melhoria da Qualidade e Produtividade em Obras de Caráter Repetitivo, na parte referente a produtividade de obras repetitivas. Pode-se observar que a partir dos conceitos levantados sobre produtividade, sobre a forma de coleta de dados e dos dados já coletados, vem se desenvolvendo uma metodologia para que empresas construtoras possam coletar, organizar, analisar e utilizar os dados de seus processos produtivos para manutenção e melhoria da produtividades de seus produtos. O projeto já conta com um banco de dados de diversos serviços e continua atuando na coleta de dados. Os dados coletados até o momento já permitiram uma série de análise importante de fatores que afetam a produtividade, especialmente no caso de obras repetitivas, escopo específico do trabalho. As obras repetitivas são obras especiais, que merecem uma atenção particular, para que se possa atingir elevados índices de produtividade. A metodologia apresentada aqui demonstra caminhos para atingir este fim.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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(5) PEER, S. & NORTH, T.R. "Unproductive time in building operations", Building Forum, Vol.3, n.2, pp. 39-48, June, 1971

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(12) HEINECK, L.F.M. "Efeito aprendizagem, efeito continuidade e efeito concentração no aumento da produtividade nas alvenarias", III Simpósio de Desempenho de Materiais e Componentes de Construção Civil, Florianópolis, SC, 30 e 31 de outubro de 1991

(13) BLACHÈRE, G. "Tecnologías de la construcción industrializada", Gustavo Gilli, Barcelona, 1977

(14) PARKER, H.W. & OGLESBY "Methods Improvement for Construction Managers", MacGraw-Hill, 1972

(15) PIGOTT, P.T. "A productivity study of housebuilding", AN FORAS FORBARTHA, Second impression, December, 1974

(17) GRIFFITH, A. "Buildability: the effect of design and management o construction - a case study", Science Engineering Research Council/Heriot-Watt University, Edingurgh, s/data

(18) CLAPP, M.A. "Bricklayers' Labour and Materials - A study of Resource Inputs and Productivity", BRE note, December, 1978

(19) SANTOS, A. "Medição de produtividade em canteiros utilizando a técnica da amostragem do trabalho" IN: IV Seminário Qualidade na Construção Civil, Porto Alegre/RS, 17 e 18/outubro, 1994.