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Ano 4 Abril/Maio 2004
  Protótipo
Programa Habitare demonstra nova casa popular sustentável

Mais um protótipo construído com recursos do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare) está sendo finalizado para demonstrar tecnologias sustentáveis na habitação popular. Localizada no campus do Vale, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, a casa de 46 metros quadrados (dois quartos, sala, cozinha e banheiro) foi planejada levando em conta conceitos de sustentabilidade e padrão de qualidade muito superior ao normalmente encontrado em moradias populares.
   

  Avaliação Pós-Ocupação
PESQUISA BUSCA INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA NOVOS PROJETOS DE HABITAÇÃO POPULAR

Um dos maiores empreendedores de conjuntos habitacionais para a população de baixa renda no Brasil, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), ainda usa critérios de projeto em que prevalecem a repetição e a padronização. Em geral, faltam paisagismo e áreas de lazer. Conjuntos habitacionais novos foram inaugurados com um nível mais alto de infra-estrutura urbana mas, em geral, ainda apresentam falhas nos conceitos de implantação. O diagnóstico da habitação popular foi realizado a partir de estudos de Avaliação Pós-Ocupação desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)integrados ao Programa Habitare.
   

  Avaliação Pós-Ocupação
ESTUDO EVIDENCIA ARQUITETURA COM POUCOS ELEMENTOS DE HUMANIZAÇÃO

O estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Unicamp mostra que a concepção do projeto voltado à habitação popular não foi alterada nos últimos 10 anos. A maioria dos conjuntos é composta por residências unifamiliares ou blocos de apartamentos de até cinco andares. A disponibilidade de equipamentos urbanos segue estritamente o estabelecido na legislação federal, incluindo centro comunitário, creche e posto de saúde. Os conjuntos contam com áreas reservadas para as atividades comerciais, mas sem implantação efetivas de serviços essenciais.
   

  Publicações
ESTUDOS COM CINZAS DA CASCA DE ARROZ BUSCAM APROVEITAMENTO EM CONCRETOS DE ALTO DESEMPENHO

O aproveitamento das cinzas de cascas de arroz na construção civil é o tema de um dos artigos publicados no livro ´Utilização de Resíduos na Construção Habitacional´, editado pelo Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare). Atualmente estima-se uma produção mundial anual de 100 milhões de toneladas de arroz, um volume elevado de grãos e também de cascas desse produto agrícola. As cinzas resultantes da queima destas cascas, ainda em grande parte depositadas no ambiente, apresentam grande potencial como matéria-prima a ser reaproveitada em concretos de alto desempenho.
   

  Entrevista: Jeanine Ribeiro Claper/Caixa Econômica
"Uma forma eficiente de disseminação do conhecimento possibilita a capacitação técnica das equipes multidisciplinares que atuam na produção da habitações de interesse social"

A Caixa Econômica Federal, assim como o Ministério das Cidades, é instituição parceira da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no desenvolvimento do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare). Nesta entrevista, a arquiteta Jeanine Ribeiro Claper, Gerente de Padrões e Planejamento, ligada à Gerência de Prestação de Serviços em Desenvolvimento Urbano, da Caixa Econômica Federal, fala sobre as expectativas em relação ao Habitare. Entre outras avaliações, a arquiteta comenta o projeto integrado ao Habitare que vem permitindo a construção de protótipos da habitação em diferentes cidades brasileiras e mostra como a CAIXA entende a continuidade desta linha de financiamento voltada ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis para a habitação de interesse social.
   

Informações e envio
de material:

Arley Reis
Redação e Edição